(ou “tia Dani” para suas pulguinhas)
Sou formada em Arquitetura e Urbanismo e hoje trabalho com comportamento felino- uma mudança que nasceu de uma dor (ou melhor, de vários abacaxis comportamentais)
Quando adotei meu primeiro gato (o Milus), fiz de tudo que meu irmão fazia com os gatos dele,segui todas as dicas genéricas da internet, telei a casa, ofereci ração de qualidade e sachê todo dia, dei carinho e amor… mas mesmo assim, os abacaxis começaram a surgir- e nada parecia funcionar.
Foi então que eu conheci o universo do comportamento felino e percebi que, para entender de verdade um gato, era preciso mais do que boas intenções: era preciso conhecimento, estratégia e olhar para o indivíduo.
Fui estudar profundamente, buscando formações e referências científicas, e aos poucos consegui transformar o caos aqui em casa em harmonia.
E quando isso aconteceu, eu entendi:
“Se eu conseguir virar a chave aqui, posso ajudar outras famílias gateiras a fazerem o mesmo”
Hoje, aliando o meu olhar de arquiteta com meu conhecimento em comportamento felino, ajudo tutores a enfrentarem os seus próprios abacaxis- criando um lar leve, acolhedor e cheio de conexão entre humanos e gatos
Eu tenho dois gatos:
Milus(Laranjinha) e Jojo(Pretinho)
Milus tem 7 anos e é doente renal crônico. Me adotou (sim, ele que entrou em casa sem eu convidar) pois antes vivia nas ruas sofrendo maus-tratos- hoje vive como um verdadeiro rei mimado.
Calmo, carinhoso e bem falador (já era antes de me adotar, agora por minha culpa, é mais ainda). Milus ama passear de coleira, brincar de emboscada e comer seu sachê.
Fui eu que convenci meu marido de aceitá-lo em casa, mas é o meu marido que o Milus ama mais. (Dor de cotovelo, com certeza?! Mas já aceitei isso)
Jojo tem dois anos e foi resgatado pelo meu irmão. Cai no golpe do lar temporário (quem nunca, né?!) e fiquei com ele.
Apesar de ter hiperestesia, bronquite asmática e problemas periodontais desde pequeno, é um amor e cheio de energia: ronrona alto, pede colo, brinca mais de 1 hora comigo e adora subir em todos os lugares possíveis (e impossíveis) da casa.
Ah, e adivinha só?
Atualmente estamos passando por uma adaptação entre eles- com todos os altos e baixos que isso envolve.
Eu compartilho esse processo nas minhas redes sociais, para mostrar que nem sempre é fácil…mas é possível.